segunda-feira, 22 de março de 2010
domingo, 22 de novembro de 2009
Memorial
Considero “Memorial” um termo muito complicado para alguém como eu. Mas, pediram para eu fazer...
Nós estamos sempre nos marcando com grandes momentos da nossa vida. As pessoas vão registrando, na memória ou de outros meios, os grandes acontecimentos que seguem, aos poucos, delineando nossa história.
Encontro-me hoje diante de uma tarefa prazerosa e ao mesmo tempo muito desafiadora:
Aos quatro anos de idade perdi meu pai de modo muito trágico, no dia do seu velório a dona da funerária que tinha um único filho viu que eu chorava demais cuidou de mim e logo depois do enterro perguntou para minha se ela não me dava para ela; minha falou que já mais ela daria seus filhos para alguém; comia pau e pedra mais todos juntos com ela. Mais essa fala não durou muito tempo, meu pai morreu no dia 20 de novembro de 1983, quando foi no dia vinte quatro de dezembro de 1985 ela me levou para a casa da dona da funerária e me deixou de papel passado e nunca mais retornou nem pra me ver.
Recebi todo amor do mundo que uma criança poderia ter tudo que eu queria era estudar e ser alguém de valor no mundo; No ano seguinte fui para a escola pela primeira vez, aprendi a ler e escreve com facilidade, na 4ª série tive o primeiro contato com os livros, primeiro livro que eu li foi à coleção Vaga lume com a ajuda da professora Terezinha: ela leva os livros para sala toda sexta-feira ai começava nossa viagem pelo mundo fantástico. Até a 6ª série não tive problema de aprendizagem nem comportamento na escola, nessa série passei por outra perda que demorou muito para me recuperar; perdi meu pai adotivo nesse ano então sai da escola no período de ano meu comportamento mudou mais logo minha ficha cai e voltou todo animo de estudar novamente graças a minha mãe e uma professora da 4ª série chamada Terezinha. Elas falaram da importância dos estudos em minha vida, minha mãe falou que não teve oportunidade de estudar porque teve que trabalhar quando criança e que ela tinha me adotado pra eu ser alguém na vida.
Terminei o ensino fundamental e comecei o ensino médio quando estava terminando o primeiro ano do magistério conheci um rapaz que estava terminando o terceiro ano magistério e já era professor na zona rural. Nesse mesmo ano começamos a namorar e depois de oito meses nós ficamos noivos e nós casamos, no final do segundo ano fiquei grávida sofri muito mais meu esposo sempre me deu força pra eu estudar.
Toda a minha trajetória tive professores muito bons e compreensíveis eles me ajudaram muito nesse período da minha vida de maternidade e de magistério. Ufa! Até que fim terminei o magistério.
DA TEORIA A PRATICA: COMO É DIFICIL:
Depois de dois anos teve um concurso municipal para professores, era a chance que eu esperava, fiz o concurso passei entre as vagas só que tinha um problema eu tinha muito medo de sala de aula, ainda mais que eu não tinha o domino de escreve no quadro negro, mais superei todos os desafios.
Faculdade: Mais um sonho realizado?Em 2001, comecei o curso de Letras na UNIR, e então percebi que não seria nada fácil, porque a Literatura não tinha muito espaço do Ensino Médio, e já que meu curso era habilitação Língua Portuguesa e Literatura a dificuldade era maior, foi um período muito difícil. Deparei-me com um mundo totalmente diferente do que tinha visto. Um mundo de teorias, leituras, produções acadêmicas, que me auxiliaram no desenvolvimento profissional. Fiz muitas leituras de romances, dentre eles gostei muito dos que pertenciam à escola realista-naturalista, como O crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, O cortiço, As Pupilas do Senhor Reitor, Memórias póstumas de Brás Cubas, Os Mais...
No ano 2007, iniciei o curso de Pós Graduação em Lingüística Aplicada ao Ensino da Língua Portuguesa e Literatura, pela Faculdade de Rolim de Moura (FAROL).Atualmente, dedico-me ao ensino de Língua Estrangeira nas séries finais do ensino médio e ao programa GESTAR II. Costumo ler muitos livros teóricos e alguns romances, já que tenho consciência de que a leitura é essencial nas nossas vidas e que sem ela não conseguirem alunos críticos e formadores de opiniões.
Considero “Memorial” um termo muito complicado para alguém como eu. Mas, pediram para eu fazer...
Nós estamos sempre nos marcando com grandes momentos da nossa vida. As pessoas vão registrando, na memória ou de outros meios, os grandes acontecimentos que seguem, aos poucos, delineando nossa história.
Encontro-me hoje diante de uma tarefa prazerosa e ao mesmo tempo muito desafiadora:
Aos quatro anos de idade perdi meu pai de modo muito trágico, no dia do seu velório a dona da funerária que tinha um único filho viu que eu chorava demais cuidou de mim e logo depois do enterro perguntou para minha se ela não me dava para ela; minha falou que já mais ela daria seus filhos para alguém; comia pau e pedra mais todos juntos com ela. Mais essa fala não durou muito tempo, meu pai morreu no dia 20 de novembro de 1983, quando foi no dia vinte quatro de dezembro de 1985 ela me levou para a casa da dona da funerária e me deixou de papel passado e nunca mais retornou nem pra me ver.
Recebi todo amor do mundo que uma criança poderia ter tudo que eu queria era estudar e ser alguém de valor no mundo; No ano seguinte fui para a escola pela primeira vez, aprendi a ler e escreve com facilidade, na 4ª série tive o primeiro contato com os livros, primeiro livro que eu li foi à coleção Vaga lume com a ajuda da professora Terezinha: ela leva os livros para sala toda sexta-feira ai começava nossa viagem pelo mundo fantástico. Até a 6ª série não tive problema de aprendizagem nem comportamento na escola, nessa série passei por outra perda que demorou muito para me recuperar; perdi meu pai adotivo nesse ano então sai da escola no período de ano meu comportamento mudou mais logo minha ficha cai e voltou todo animo de estudar novamente graças a minha mãe e uma professora da 4ª série chamada Terezinha. Elas falaram da importância dos estudos em minha vida, minha mãe falou que não teve oportunidade de estudar porque teve que trabalhar quando criança e que ela tinha me adotado pra eu ser alguém na vida.
Terminei o ensino fundamental e comecei o ensino médio quando estava terminando o primeiro ano do magistério conheci um rapaz que estava terminando o terceiro ano magistério e já era professor na zona rural. Nesse mesmo ano começamos a namorar e depois de oito meses nós ficamos noivos e nós casamos, no final do segundo ano fiquei grávida sofri muito mais meu esposo sempre me deu força pra eu estudar.
Toda a minha trajetória tive professores muito bons e compreensíveis eles me ajudaram muito nesse período da minha vida de maternidade e de magistério. Ufa! Até que fim terminei o magistério.
DA TEORIA A PRATICA: COMO É DIFICIL:
Depois de dois anos teve um concurso municipal para professores, era a chance que eu esperava, fiz o concurso passei entre as vagas só que tinha um problema eu tinha muito medo de sala de aula, ainda mais que eu não tinha o domino de escreve no quadro negro, mais superei todos os desafios.
Faculdade: Mais um sonho realizado?Em 2001, comecei o curso de Letras na UNIR, e então percebi que não seria nada fácil, porque a Literatura não tinha muito espaço do Ensino Médio, e já que meu curso era habilitação Língua Portuguesa e Literatura a dificuldade era maior, foi um período muito difícil. Deparei-me com um mundo totalmente diferente do que tinha visto. Um mundo de teorias, leituras, produções acadêmicas, que me auxiliaram no desenvolvimento profissional. Fiz muitas leituras de romances, dentre eles gostei muito dos que pertenciam à escola realista-naturalista, como O crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, O cortiço, As Pupilas do Senhor Reitor, Memórias póstumas de Brás Cubas, Os Mais...
No ano 2007, iniciei o curso de Pós Graduação em Lingüística Aplicada ao Ensino da Língua Portuguesa e Literatura, pela Faculdade de Rolim de Moura (FAROL).Atualmente, dedico-me ao ensino de Língua Estrangeira nas séries finais do ensino médio e ao programa GESTAR II. Costumo ler muitos livros teóricos e alguns romances, já que tenho consciência de que a leitura é essencial nas nossas vidas e que sem ela não conseguirem alunos críticos e formadores de opiniões.
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